Por dentro do fora
Uma mulher caminhando por Copacabana. Uma abordagem, talvez precipitada.
- Oi, por acaso seu nome é Marcele? (canastra)
- Por acaso não. (sucinta)
- Ah, mas então deve ser muito parecida porque... (insistente)
- Porque o que? Você é muito ingênuo... Pensa que não sei o que quer de mim? Que não percebi você atravessando a rua e vindo direto na minha direção? (objetiva)
- É que eu te achei linda demais e... (fajuto)
- E o que? (cortante)
- Talvez a gente nunca mais se veja, e para nos encontrarmos novamente só se você me der seu telefone. (repetitivo)
- Ah, me desculpe, mas isso eu não posso fazer não... (cínica)
- Mas por quê? (desnorteado)
- É que eu só tenho esse! Se eu te der como você vai falar comigo? (debochada)
- Ah, eu tô falando sério, droga! (impaciente)
- Eu também, ué. O que é que você queria que eu dissesse? (falsa)
- Vocês mulheres... eu aqui dando o melhor de mim e você tirando sarro com a minha cara... (compreensivo)
- Ah, deixa de ser bobo, eu tô só brincando. (sarcástica)
- Você é realmente muito bonita... Com certeza para fazer uma filha bonita desse jeito seus pais devem ser muito bonitos... (suicida)
- E realmente eram... (irônica)
- Ah, me desculpe. Faleceram? (atônito)
- Pior. Ficaram feios... (sádica)
- ... (resignado)
E o tempo esvaiu a beleza. E a paciência. Desistir às vezes é uma questão de bom senso.
- Oi, por acaso seu nome é Marcele? (canastra)
- Por acaso não. (sucinta)
- Ah, mas então deve ser muito parecida porque... (insistente)
- Porque o que? Você é muito ingênuo... Pensa que não sei o que quer de mim? Que não percebi você atravessando a rua e vindo direto na minha direção? (objetiva)
- É que eu te achei linda demais e... (fajuto)
- E o que? (cortante)
- Talvez a gente nunca mais se veja, e para nos encontrarmos novamente só se você me der seu telefone. (repetitivo)
- Ah, me desculpe, mas isso eu não posso fazer não... (cínica)
- Mas por quê? (desnorteado)
- É que eu só tenho esse! Se eu te der como você vai falar comigo? (debochada)
- Ah, eu tô falando sério, droga! (impaciente)
- Eu também, ué. O que é que você queria que eu dissesse? (falsa)
- Vocês mulheres... eu aqui dando o melhor de mim e você tirando sarro com a minha cara... (compreensivo)
- Ah, deixa de ser bobo, eu tô só brincando. (sarcástica)
- Você é realmente muito bonita... Com certeza para fazer uma filha bonita desse jeito seus pais devem ser muito bonitos... (suicida)
- E realmente eram... (irônica)
- Ah, me desculpe. Faleceram? (atônito)
- Pior. Ficaram feios... (sádica)
- ... (resignado)
E o tempo esvaiu a beleza. E a paciência. Desistir às vezes é uma questão de bom senso.
2 Comments:
uahauhauha talomei.... du caralho
O que é o tempo, senao questão de segundos...
:P
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